Quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008

À tarde

 

À tarde, fragmentos de vidas passavam

sem ti, comigo e com as saudades

que eu queria já não ter...

Nenhum vento te trazia.

Nenhuma tarde te esquecia.

Apenas breves momentos, abandonados

há muito por nós, e perseguidos ainda por mim,

a sós, em livros de outros que diziam tanto de ti.

Prosternada permanecia

em memórias de silêncios nossos, que em crepúsculos

alucinantes,

varriam os medos e traziam a paz,

em tardes plenas contigo

onde o efémero do tempo,

metamorfoseava lento

uma realidade presente

num futuro sem ti ausente. 

 

 

 

Maria Bethânia - Negue

 

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publicado por Sara Rocha às 10:17
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