Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

ad æternum

 

Foto: Graça Loureiro

 

 

 

Devaneios,

paixões

angústia gritante

que mede a dor

com pulsações

de tempo que não é

senão uma fracção de nada,

um abismo desesperado

um silêncio

um sonho roubado

que não volta,

vagueia só, na memória

que é, que se solta,

espaçada, em fractais

fugazes, de um sentimento

que é passado,

isómero

do que sou,

e que me diz

o amor que era,

que foi,

mas que já não é

imenso, feliz

de profundis,

ad æternum...

 

 

 

 

Cocteau Twins - Evangeline

 

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publicado por Sara Rocha às 10:15
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