Quinta-feira, 17 de Maio de 2012

SAUDADE

 

Saudade.

Errónea nudez que vem sem corpo.

Encadeada em imagens dispersas

de manhãs de embriaguez,

que saem lentas 

por entre as magras fendas da memória,

e livres, gritam no desespero amargo

de um sentir... Saudade.

Crua.

Viva na frieza de um silêncio

que nem o inaudível rigor da morte o calou.

Imensa, cravada na cruel paisagem

que a sentiu.

Fixa nos olhos parados de quem a despe,                      

jaz, em cima do mundo

que de saudade a vestiu. 

 

 

 

 

Fotografia: Silvio Salcnik - Galeria MyFourThirds
Música: Tarantula - This Mortal Coil - Youtube

 

publicado por Sara Rocha às 15:52
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